Shade, The Changing Man, de Steve Ditko: Dr. Ficção Científica

O que será que Steve Ditko achou do sucesso do filme do Dr. Estranho?Ainda que não exista nenhuma entrevista dele sobre o assunto [aliás, sobre qualquer assunto], e que seja possível que um cheque com a quantidade adequada de dígitos do lado de lá da vírgula influencie a opinião de qualquer um, o NEW FRONTIERSNERD tem um palpite: ele achou uma porcaria. É a conclusão à qual se chega lendo Shade, The Changing Man.

Cage, de Brian Azzarello, Richard Corben e José Villarrubia: Um outro Luke Cage

Com o lançamento da série do Netflix, multiplicaram-se na Internet lista de gibis do Luke Cage para apresentá-lo aos eventuais novos interessados. Cage, de Brian Azzarello, Richard Corben e José Villarrubia, estava em quase todas elas. É um fato que diz muito sobre a “carreira” do personagem nos quadrinhos: não porque Cage seja um gibi ruim [não é], mas porque as duas séries não poderiam ser mais diferentes. 

Eternos, de Neil Gaiman e John Romita Jr.: Eram os deuses super-heróis?

Joe Quesada entregou os Eternos para Neil Gaiman com um objetivo claro: integrar os personagens de Jack Kirby, criados no auge de sua fase épico-cósmica, no Universo Marvel. É um fato que pode ser percebido dentro [o Homem de Ferro é um dos principais coadjuvantes da minissérie, que faz contínuas referências à saga Guerra Civil] e fora do gibi [Gaiman falou em diversas entrevistas sobre a missão.

Um Conto de Batman: Faces, de Matt Wagner e Steve Oliff: Batman vs. Foucault

Batman: Xamã, de Dennis O’Neill e Ed Hannigan, pode ter sido o primeiro Legends of the Dark Knight [a série criada no início dos noventa para trazer para os quadrinhos o público de Batman: O Filme, com arcos auto-contidos e desvinculados da cronologia] e o segundo Um Conto de Batman. Mas o arco que encapsula perfeitamente aquilo que você espera de uma LENDA [também de um CONTO] DO BATMAN é Faces, de Matt Wagner.

Moon Knight: From the Dead, de Warren Ellis, Declan Shalvey e Jordie Bellaire: Porrada

O Cavaleiro da Lua é o genérico de Batman da Marvel. Isso não é desmerecê-lo. Um dos grandes artífices de sua popularidade é Bill Sienkiewicz, que fez na primeira série própria do personagem seu primeiro grande trabalho — desenhista que começou como um Neal Adams [um desenhista que tem no Batman o seu trabalho mais popular], e no final deu tudo bastante certo para ele.