Holy Terror – Terror Sagrado, de Frank Miller: Jack Kirby e Jackson Pollock, Velozes e Furiosos

A primeira vez que eu vi a edição da Panini de Holy Terror – Terror Sagrado, a vilipendiada resposta de Frank Miller para os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, foi em uma das estantes da Multiverso Comic Con, a convenção de nerdismo porto-alegrense. Ao meu lado, alguém expressou a sua inequívoca incredulidade através de um sonoro “não acredito que eles tiveram coragem”. “Eles”, no caso, eram os editores da Panini, como se publicar um dos últimos [e mais polêmicos] gibis de um dos principais artistas do gênero fosse algum tipo de JOGADA EDITORIAL INVEROSSÍMIL.

Demolidor #1, de Mark Waid, Paolo Rivera e Marcos Martín: Bonito, colorido, oprimido

A Panini andou tomando uma série de iniciativas pelas quais um NERDISTA CRITERIOSO como eu [EHEM] só pode ficar FELIZ. Caso específico: começar a publicar uma série de BIRIRI CRÍTICO e ACÚMULO PREMIATIVO, o Demolidor de Mark Waid, Paolo Rivera e Marcos Martín em uma edição própria, como se um encadernado americano fosse, sem a presença de CORPOS ESTRANHOS ENGORDATIVOS.

Homem-Aranha 2099: Início, de Peter David e Rick Leonardi: Escolha a sua distopia

Houve um tempo em que a Marvel tentou fazer uma linha FUTURISTA, ambientada no ano de 2099. Um bom resumo seria que começou bem e terminou mal, mas você pode ler mais sobre isso aqui. Um dos melhores ESFORÇOS empreendidos foi o Homem-Aranha 2099: Peter David e Rick Leonardi, responsáveis pela maioria das edições, conseguiram dar para Miguel O’Hara, o amigão da vizinhança do futuro, uma personalidade própria, transformando-o em mais do que um CLONE DO FUTURO.