Cage, de Brian Azzarello, Richard Corben e José Villarrubia: Um outro Luke Cage

Com o lançamento da série do Netflix, multiplicaram-se na Internet lista de gibis do Luke Cage para apresentá-lo aos eventuais novos interessados. Cage, de Brian Azzarello, Richard Corben e José Villarrubia, estava em quase todas elas. É um fato que diz muito sobre a “carreira” do personagem nos quadrinhos: não porque Cage seja um gibi ruim [não é], mas porque as duas séries não poderiam ser mais diferentes. 

Eternos, de Neil Gaiman e John Romita Jr.: Eram os deuses super-heróis?

Joe Quesada entregou os Eternos para Neil Gaiman com um objetivo claro: integrar os personagens de Jack Kirby, criados no auge de sua fase épico-cósmica, no Universo Marvel. É um fato que pode ser percebido dentro [o Homem de Ferro é um dos principais coadjuvantes da minissérie, que faz contínuas referências à saga Guerra Civil] e fora do gibi [Gaiman falou em diversas entrevistas sobre a missão.

Monster, de Naoki Urasawa: Individualidades

Existe uma percepção geral que Monster, de Naoki Urasawa, foi bem recebido pela crítica. Olhando de perto, no entanto, você percebe que a crítica positiva ao mangá, pelo menos no ocidente, é minoritária, e costuma ser do tipo “resumo+gostei, é tenso”. Por motivos de regra 34, também tem bastante fanfic pornô gay. Não sei se isso conta como crítica positiva, hoje em dia.

The Mocker, de Steve Ditko: Quadrinho underground objetivista

Steve Ditko é um cara com admiradores ilustres. Em In Searchof Steve Ditko, o documentário televisivo que Jonathan Ross produziu para a DC, temos uma coleção deles: o próprio Ross, Mark Millar, Joe Quesada, Neil Gaimane Alan Moore [que, aliás, usou os personagens criados por Ditko para a Charlton para escrever Watchmen]. Some Frank Miller, outro fã, à dupla final e perceba: os três quadrinistas mais importantes dos quadrinhos dos anos 80 recomendam o trabalho de um cara que… sumiu do mapa precisamente naquela década.