A Cidade do Fim: Blame!, de Tsutomu Nihei
Enquanto Tóquio se tornava infinita, Tsutomu Nihei se fez uma pergunta: pode uma cidade abarcar tudo? Blame!, a sua resposta, é ao mesmo tempo mito e ruína.
Enquanto Tóquio se tornava infinita, Tsutomu Nihei se fez uma pergunta: pode uma cidade abarcar tudo? Blame!, a sua resposta, é ao mesmo tempo mito e ruína.
A ruína da República de Weimar desde o ponto de vista de René Girard. Uma narrativa metafórica. O mapa imaginativo de uma cidade. A vida de três pessoas comuns. Berlim, de Jason Lutes, soma tudo isso… com balões de pensamento.
J. M. Barrie foi a primeira pessoa a se dar conta de que acertou em alguma coisa ao criar Peter Pan: ele dedicou ao personagem, que poliu continuamente, pelo menos uns dez anos de sua vida, até mais ou menos decidir-se por uma versão ultimate no livro Peter and Wendy.
Com o lançamento da série do Netflix, multiplicaram-se na Internet lista de gibis do Luke Cage para apresentá-lo aos eventuais novos interessados. Cage, de Brian Azzarello, Richard Corben e José Villarrubia, estava em quase todas elas. É um fato que diz muito sobre a “carreira” do personagem nos quadrinhos: não porque Cage seja um gibi ruim [não é], mas porque as duas séries não poderiam ser mais diferentes.
Joe Quesada entregou os Eternos para Neil Gaiman com um objetivo claro: integrar os personagens de Jack Kirby, criados no auge de sua fase épico-cósmica, no Universo Marvel. É um fato que pode ser percebido dentro [o Homem de Ferro é um dos principais coadjuvantes da minissérie, que faz contínuas referências à saga Guerra Civil] e fora do gibi [Gaiman falou em diversas entrevistas sobre a missão.
Existe uma percepção geral que Monster, de Naoki Urasawa, foi bem recebido pela crítica. Olhando de perto, no entanto, você percebe que a crítica positiva ao mangá, pelo menos no ocidente, é minoritária, e costuma ser do tipo “resumo+gostei, é tenso”. Por motivos de regra 34, também tem bastante fanfic pornô gay. Não sei se isso conta como crítica positiva, hoje em dia.
Steve Ditko é um cara com admiradores ilustres. Em In Searchof Steve Ditko, o documentário televisivo que Jonathan Ross produziu para a DC, temos uma coleção deles: o próprio Ross, Mark Millar, Joe Quesada, Neil Gaimane Alan Moore [que, aliás, usou os personagens criados por Ditko para a Charlton para escrever Watchmen]. Some Frank Miller, outro fã, à dupla final e perceba: os três quadrinistas mais importantes dos quadrinhos dos anos 80 recomendam o trabalho de um cara que… sumiu do mapa precisamente naquela década.