Prophet: Remission, de Brandon Graham, Simon Roy, Farel Dalrymple e Giannis Milonogiannis: Conan da ficção científica

Nas cinco primeiras páginas de Prophet: Remission, [uma encarnação do] personagem título acorda em um planeta exótico, vomita uma cápsula de estimulantes e arrebenta a cabeça de um bicho que é uma mistura de ALPACA com POLVO com PESADELOS com um facão-machado. É a introdução da primeira história e para a temática do encadernado em si: Prophet é o que O Senhor dos Anéis seria se fosse protagonizado pelo SPACE CONAN.

Demolidor: Amor e Guerra, de Frank Miller e Bill Sienkiewicz: Ofuscando cavaleiros heróicos

A melhor forma de começar essa resenha de Demolidor: Amor e Guerra, de Frank Miller e Bill Sienkiewicz, é te pedindo um SALTO DE FÉ. É que a primeira página do gibi retrata as suas principais características. Mas só posso colar ela depois da quebra de página para não ferrar com a formatação da postagem.Então, você aí que acessou o site pela página inicial: clica ali no “Continua na pg. 2 »”. Te garanto que o texto tá massa.

O Reino do Amanhã, de Mark Waid e Alex Ross: O domínio dos medíocres

Muitas pessoas já descreveram para ti O Reino do Amanhã, minissérie da DC, publicada em 1996 [e agora relançado pela Panini em uma “edição definitiva”] e de CREDIBILIDADE CULTURAL, como uma resposta saudosista de Mark Waid, fã da Era de Prata, ao cinismo dos heróis do início da década de 90, desenhada por um Alex Ross que é um gênio da renascença revivido e dedicado aos quadrinhos.

Demolidor #2, de Mark Waid, Paolo Rivera, Emma Rios, Kano e Koi Pham: Bonito, colorido, afirmativo

Daredevil #7, a história que abre Demolidor #2, da Panini, é uma conseqüência direta do PARADOXO das histórias que lhe antecederam. Conforme você, NEO-NERDISTA, leu aqui, a premiada série de Mark Waid começou como uma mistura de NOSTALGIA MARVELITA e APPROACH POLITICAMENTE CORRETO: sustentado em aventuras que seguem o esquema herói x vilão colorido, confrontos com outros mocinhos da editora e cenas de ação periódicas, Waid transformou o Demolidor em um defensor dos MINORITÁRIOS e OPRIMIDOS – tudo muito bem desenhado por Marcos Martín e Paolo Rivera.