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Ryoichi Ikegami [Sanctuary, Crying Freeman] não tem nenhum gibi novo publicado
nos EUA há doze anos. Joe McCulloch, no The Comics Journal, atribuiu o fato à
forma pela qual o mangá passou a ser percebido por lá no novo milênio --
baseada nas “suas diferenças em relação aos quadrinhos americanos”, enquanto
que Ikegami foi introduzido no país por ser um “Neal Adams japonês”. Também ao
desconhecimento sobre as suas origens e sobre “o lento desenvolvimento do seu
estilo característico”. Essa última possibilidade fez ele escrever esse artigo,
uma mini-biografia dos anos iniciais da carreira do mangaka.
Passa pelas histórias que ele desenhou para a Garo, a
revista de mangá underground que publicou caras como Suehiro Maruo, e o
Homem-Aranha Mangá, publicado entre 1970 e 1971 e conhecido pela sua bizarrice --
“que serviu de plataforma para o escurecimento do seu estilo”, com “vilões e
teias, mas também uma quantidade bastante extraordinária de angústia adolescente”. [QUADRINHOS]
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