Horacio Altuna, o quadrinista argentino criador de Loco Chávez, porém mais conhecido pelo
seu trabalho para a revista Playboy nos anos 80, foi entrevistado por Iván
Galiano, Inma Garrido e Ángel L. Fernández Recuero no site Jot
Down.
A entrevista é loooooooonga. Altuna começa falando de sua
chegada à Espanha [mora na cidade catalã de Sitges há trinta anos], o frame
mental do seu trabalho nos anos 60 e 70, o seus inícios na editora Toutain [de
Josep Toutain, um dos principais editortes de quadrinhos da história da
Espanha, que tinha acabado de perder seus principais artistas para a
recém-criada editora Rambla], a sua breve passagem pela França [quatro anos dos
quais não sente muita saudade: “me prejudicaram muito”, “Dargaud começou a me
censurar”, na “Humanoides fui diretamente roubado”] e sobre as histórias para a
revista do coelho [“foi a minha salvação. Vendia em doze países. Pagavam bem”].
Também deu seu parecer sobre evolução dos quadrinhos
comparada com a do cinema [“nasceram juntos”, mas “nos quadrinhos não se pode
encontrar a profundidade de análise que tem no cinema”], sobre o estado do
humor espanhol [“é bom, mas faltam coisas. O politicamente correto é algo
aterrador, uma merda. Falar de mulheres, dos inválidos, de raças... tudo isso
não se pode fazer] e sobre os quadrinistas argentinos atuais [“gosto do Risso
como desenhista, Jorge González, Lucas Varela, Alejandra Lunik, Minaverry”]. [NFN DIÁRIO]
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