RIP. Joe Kubert morreu.
No The Comics Reporter, Tom Spurgeon coletou todos os links que você
precisa ter sobre a notícia.
No Entrecomics, além do obituário obrigatório, foram postadas as
introduções de encadernados espanhóis que pegam a fase do desenhista em de Enemy Ace e Unknown Soldier, dois de seus principais trabalhos.
Sobre Enemy Ace:
Hans von Hammer, o "Martelo do Inferno", como também era conhecido,
apresenta semelhanças mais do que casuais com Manfred von Richthofen, o Barão
Vermelho: tem sangue azul, pilota um Fokker DR-I vermelho e o seu histórico de
abatimentos é impressionante. O desenho de Joe Kubert, na época já um veterano
depois de ter exercitado ao máximo a sua capacidade de realizar experiências
narrativas em Tor, se adapta à
perfeição às acrobacias desse novo personagem, sendo, junto com Alex Toth, um
dos poucos desenhistas que soube dar autêntica emoção e uma pouco habitual
clareza e beleza às batalhas aéreas.
Sobre Unknown Soldier:
Na maioria dos títulos bélicos da DC, a guerra era exibida sem nenhum
romanticismo, os campos de concentração e os horrores do Holocausto chegaram a
aparecer (em fotos!) no Soldado Desconhecido, e, a partir de um certo momento,
as histórias acabavam com um aviso no qual se podia ler “make war no more”.
Pra fechar, Blake Bell
[historiador de quadrinhos que organizou os Steve
Ditko Archives, publicados pela Fantagraphics], publicou, em seu blogue [Blake Bell News] a transcrição de um
painel que Kubert participou, na Toronto Comic Convention de 2002, com seu
filho Adam Kubert.
ARANHOSO #3. Pepo Pérez, no Es
Muy de Cómic, segue com a morte de Gwen Stacy. Agora ele traduziu [para o
espanhol] as cartas publicadas em The
Amazing Spiderman #121 e 125.
Sim, os fãs de quadrinhos daquela
época já eram uns malas.
CORES, COOOOORES. No CBR,
Corey Blake repercutiu uma entrevista de Bon Alimagno no iFanboy sobre a paletra de cores dos atuais gibis da Marvel.
No The Comics Journal, Frank Santoro teceu breves considerações sobre
a colorização de Klaus Janson, na sua época de desenhista total [desenhava,
arte-finalizava e coloria os seus trabalhos]. O parecer:
Existe uma verdadeira síntese entre as suas linhas e as cores. É um
sistema muito sofisticado para um mecanismo de colorização tão limitado. Em St.
George [história que é o mote do artigo], posso dizer que ele está desenhando para cor. Existem linhas de contenção
“abertas”, e vários dos elementos do cenário não estão delineados, eu acho, por
que Janson sabe que vai colorir esses elementos. Essa é uma forma de pensar
muito diferente da maioria dos quadrinistas, que pensam estritamente em preto e
branco.
PROFETA. Prophet, de
Brandon Graham, segue arrebatando corações. No Comics Alliance, John
Parker foi todo superlativos:
Sob a guia do quadrinista Brandon Graham, de King City, Prophet se tornou a principal experiência em
quadrinhos de ficção científica. [...] Graham re-desenhou Prophet em uma série que lembra o melhor da space
opera européia, e pode ser a mais
fascinante hq nova a surgir em anos.
[...] Combinando a violência e selvageria do Conan de John Buscema dos anos
70 (a principal influência de Graham na série) com a estranha beleza dos
mestres de ficção científica franceses, como Moebius e Enki Bilal, Prophet leva o leitor a uma jornada que não é a de
nenhuma outra série em quadrinhos: a mundos que parecem outros mundos.
E também teve a resenha de Abhay
Khosla para o The Savage Critics.
RETRATO DO ARTISTA QUANDO JOVEM. Dave Press postou, em seu tumblr,
uma carta de Warren Ellis [à época com 15 anos] publicada na revista Warrior #14.
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